Militantes não puderam entrar no auditório onde ocorria o “ato em defesa pela liberdade de expressão”, convocado pelas Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Associação Nacional de Jornais (ANJ) e outras entidades patronais do setor de comunicação.

Cerca de 40 militantes, entre eles representantes do Intervozes, compareceram no dia 28 de junho ao glamouroso hotel Meliá Mafarrej, em São Paulo, para repudiar a presença do presidente da RCTV, Marcel Granier. O radiodifusor venezuelano foi convidado pela Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Associação Nacional de Jornais (ANJ) e outras entidades patronais do setor de comunicação, que prestaram solidariedade a Granier em um “ato em defesa da liberdade de expressão”.

A defesa da liberdade de expressão pelos radiodifusores foi tamanha que os manifestantes foram impedidos de protestar no auditório onde Granier contava sua versão da não renovação da concessão da RCTV. Enquanto isso, com narizes de palhaço e mordaças, os ativistas empunhavam cartazes reivindicando a verdadeira liberdade de expressão. Outros acusavam o presidente de golpista, já que o golpe contra Hugo Chavez em 2002 foi planejado na casa de Marcel Granier.

Estiveram presentes o Movimento Sem Terra (MST), o Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), a Marcha de Mulheres, o Intervozes e a Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação.

Veja aqui o manifesto do Intervozes ‘Pela verdadeira liberdade de expressão
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