O Relatório Direito à Comunicação no Brasil 2022 traz um panorama do campo das comunicações no último ano do governo Bolsonaro e conta com a edição de Ana Maria Veloso, Patrícia Paixão e Paulo Victor Melo.

Caracterizada por reiteradas tentativas de destruição – muitas, infelizmente, com êxito – de direitos da população brasileira, a era Bolsonaro foi marcada por opressões simbólicas e materiais contra os povos tradicionais, intensas ameaças e práticas de censura às(aos) jornalistas e desmonte da comunicação pública. Sem contar a institucionalização da desinformação, permeada de discursos de ódio, quando agentes governamentais e da base de apoio político do então presidente criaram e disseminaram mentiras para tumultuar as eleições presidenciais de 2022 e, inclusive, sabotar os resultados das urnas. A desordem informativa também buscou minar organizações científicas, universitárias e de comunicação, em um momento crítico de pandemia em que a informação de qualidade poderia ter salvado milhares de vidas. Isso tudo tendo como pano de fundo o fascismo que emergiu com mais força no país graças ao período Bolsonaro.

Essa visão panorâmica, esmiuçada nos onze textos que compõem o especial, já dão indicativos do tamanho do esfacelamento político, econômico e social do país – que, diga-se, é proporcional às responsabilidades e tarefas gigantescas que estão no colo do novo governo Lula.

Os artigos que compõem este relatório foram publicados no especial Comunicação Pós-Bolsonaro, em parceria com o Le Monde Diplomatique Brasil.

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