Debate em São Paulo discute o acesso a informações públicas a partir do caso Wikileaks – site internacional que vem divulgando arquivos diplomáticos de diversos países.

O jogo é bruto. Os cabos foram capturados em benefício da transparência. De todos nós. Com isso, a verdade que trafega em sigilo foi exposta, na praça pública virtual da rede, e aqueles que ousaram exibir as entranhas da realpolitik tornaram-se objeto de desejo do império (Governo estadunidense, com suas bandeiras de cartão de crédito e megaoperadoras globais de serviços de entretenimento baseados na informação alheia). O que está em jogo?

O jogo é bruto. Começa a se forjar uma aliança contra o anonimato e a circulação livre de informação. Azeredo, Hadopi, Zapatero x Wikileaks. Temos o direito de acessar o entendimento dos governos sobre o que somos e o que fazemos. De conhecer a visão dos operadores do império que filtram e dirigem a ação do mais poderoso governo do Globo e também de seus satélites informacionais na Europa, na América, na Ásia, na Oceania, na África.

O jogo é bruto. O que jamais foi dito nem nunca deveria ser exibido está na nossa mão, em servidores espelhados e espalhados, que já não poderão tomar. O que está em jogo então?

Ato-debate “Wikileaks: o que está em jogo?”

Quarta, 15/12, às 19h

com a participação de Natália Viana, jornalista parceira do Wikileaks no Brasil

Auditório Sindicato dos Engenheiros

Rua Genebra, 25 – São Paulo

(próximo à Câmara Municipal)

Mais informações:  11 3877-0824

Organização: Campanha pela Ética na TV, Casa da Cultura Digital, Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, Ciranda/Compas – Associação Internacional de Comunicação Compartilhada, CMI-Brasil, Coletivo Ciberativismo, Coletivo Digital, CTB – Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, Felco – Festival Latinoamericano de la Clase Obrera – Brasil, GPOPAI – USP – Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas para o Acesso à Informação, Instituto Nupef, Idec – Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social, Movimento Mega Não!, Oboré – Projetos Especiais em Comunicações e Artes, Observatório da Mulher, Rede GRUMIN de Mulheres Indígenas, Tortura Nunca Mais