Os estados de exceção e as graves violações de direitos humanos cometidas pelos governos do Chile e do Equador levaram diversas organizações de direitos humanos da América Latina, incluindo o Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social, a se manifestarem em defesa da democracia e contra as arbitrariedades dos governos latino-americanos diante dos protestos populares que eclodiram nas últimas semanas.

As 139 organizações que assinam o pronunciamento solicitam aos governos que cessem os estados de emergência e retirem das Forças Armadas a tarefa de segurança pública; que investiguem as mortes e violações de direitos humanos ocorridas durante os protestos; e convocam a Organização dos Estados Americanos (OEA) e a Organização das Nações Unidas (ONU) a tomarem posição sobre as medidas de exceção e a suspensão de direitos.

As organizações também manifestam preocupação diante das declarações de outros líderes da América Latina, como o presidente brasileiro Jair Bolsonaro, a respeito do uso de medidas antidemocráticas como resposta aos conflitos políticos e sociais.

O pronunciamento “No se protege a la democracia cuando se la suspende de hecho” pode ser lido na íntegra aqui.